ABSTRACT
Objetivo: Determinar a ocorrência de exposição ocupacional a fluidos biológicos em acidentes com perfurocortantes na equipe de enfermagem hospitalar. Métodos: Avaliou-se 747 profissionais, com base em questionários para acidentes de trabalho, mediante entrevista. Resultados: Dos 747 entrevistados, 53,9% sofreram acidentes com perfurocortantes. O risco aumentado de sofrer acidentes relacionou-se com o sexo feminino, horário diurno de trabalho e profissões técnico e auxiliar de enfermagem. Grande parte dos acidentes ocorreu por reencape de agulhas e descarte inadequado dos materiais, por falta de atenção. Mais de um terço dos acidentados não comunicou o acidente. Conclusão: Os profissionais estudados mantêm posturas de risco que devem ser combatidas com políticas de educação em saúde, reforçando a importância da comunicação das ocorrências.
Objective: To determine the occurrence of occupational exposure to biological fluids in sharps injuries in the hospital nursing team. Methods: A total of 747 professionals were interviewed, based on questionnaires for work accidents. Results: Of the 747 interviewees, 53.9% suffered accidents by sharp instruments. The increased risk of accidents was related to the female sex, daytime work hours and nursing technician and assistant professions. A large part of the accidents occurred due to needle recapping and inadequate disposal of materials, due to lack of attention. More than a third of the victims did not report the accident. Conclusion: The studied professionals have attitudes of risk that must be tackled with policies of health education, reinforcing the importance of the communication of occurrences.
Objetivo: Exposición ocupacional a fluidos biológicos en accidentes con punzocortantes en el equipo de enfermería hospitalaria. Métodos: Se evaluaron 747 profesionales, con base en cuestionarios para accidentes de trabajo, mediante entrevista. Resultados: De los 747 entrevistados, 53,9% sufrieron accidentes con punzocortantes. El riesgo aumentado de sufrir accidentes se relacionó con el sexo femenino, horario diurno de trabajo y profesiones técnicas y auxiliares de enfermería. Gran parte de los accidentes ocurrió por reencape de agujas y descarte inadecuado de los materiales, por falta de atención. Más de un tercio de los accidentes no comunicó el accidente. Conclusión: Los profesionales estudiados mantienen posturas de riesgo que deben ser combatidas con políticas de educación en salud, reforzando la importancia de la comunicación de las ocurrencias.